Geraldo Reis 
não salsugem o rio 
que é dele 
o mar que amanhecemos 
pois o rio 
vai sem bridges
d
e 
s
c
e
n
d
e
n
d
o
ou estirando no varal do tempo 
nossa carne: roupa-em-retalho 
(o homem é o galho 
espantalho e tempo) 
não solarpem o peixe 
que a moenda 
é dádiva a contento 
acupuntura e frio 
que o rio tece 
d 
e 
s 
c 
e 
meu desespero e brio 
não sulfurem minhas acnes 
não securem minhas veias 
que rio sou de humano 
no gestar sementes. 
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Antologia Poética 2 
INTERLIVROS - MG / 1977 - pág. 81 e 82
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