15/02/2009

PRÍNCIPE E ESPANTALHO






PRÍNCIPE E ESPANTALHO




Bom mesmo era morrer em Acapulco

Com a minha vó me embalando

Ao som de oboés pasteurizados.



Bom mesmo era ser príncipe e espantalho

E uma pedra no bolso esquerdo

Pesando como um relógio.


Pág. 36 do livro
DURANDO ENTRE VINDIMAS
Prêmio de Cidade de Belo Horizonte - Poesia - 1988.

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