09/06/2007

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NAQUELE JANEIRO


NAQUELE JANEIRO



Geraldo Reis


Naquele janeiro as centopeias seriam silenciadas pela chuva
E carreadas até o primitivo desenho de teu corpo na pedra.
Naquele janeiro, as águas repetiriam teu nome no tropel dos cavalos
E o relâmpago recortaria nas grotas o caminho de teu seio.

Naquele janeiro habitarias para sempre o coração das águas
Entre musgo, lianas, serpentes e beijos.
Naquele janeiro, dariam teu corpo como desterrado para sempre
E o barulho de teu sono anunciaria a instalação do caos na paisagem.

Naquele janeiro, as vinhas seriam pisoteadas pelo gado
E as uvas encurtariam a embriaguez antiga
Do vinho derramado pela mão que repetiu teu gesto.

Naquele janeiro, deusa, tendo-se por dissipado na bruma o estampido
Seríamos surpreendidos pelo teu nome na velha folha de malva
E boiaríamos, para sempre, órfãos de tua boca, de tua face, mãos e atropelos.

DESEJO, POEMA DE VITOR HUGO

Esse poema é uma sequência de flashes que dá a dimensão da poesia na vida do homem enquanto ser sensível, feito para amar e para o amor. Traz uma lição do belo, pelo simples fato de o homem ser e estar no mundo. A partir do primeiro verso ,"desejo que você ame", V. H. faz um passeio no tempo e no espaço, colocando o homem diante da incerteza, da perplexidade, das "pequenidades", da grandeza, do simples e do óbvio que é o amor, esse bem tão necessário, que deve multiplicar-se. O desfecho é de uma beleza rara e merece transcrição: "Desejo, por fim, que você, sendo homem / tenha uma boa mulher/ e que sendo mulher/ tenha um bom homem. / E que se amem hoje,amanhã e nos dias seguintes,/ E quando estiverem exaustos e sorridentes, /Ainda haja amor para recomeçar . // E se tudo isso acontecer / Não tenho mais nada a te desejar." Poema extraordinário! Puro encantamento. Belo, belo. (O SER SENSÍVEL - Geraldo Reis - Belo Horizonte, 09 de junho de 2007.

DESEJO. Lindo Poema de Victor Hugo

Enquanto Ser Sensível, o Homem deve reconhecer que a poesia é necessária. A propósito, no mundo poético a realidade é a sua realidade. Sendo sua, nela você pode tudo. A poesia não tem limite, não tem fronteiras e sequer ocupa espaço. É totalmente virtual, e nesse aspecto é precursora da alma que veio depois. Geraldo Reis, sábado, 09 de junho de 2007.

POESIA NA ESTANTE

  • A CONTINGÊNCIA DO SER - Célio César Paduani
  • A INSÔNIA DOS GRILOS - Jorge Tufic
  • A RETÓRICA DO SILÊNCIO - Gilberto Mendonça Teles
  • A ROSA DO POVO - Carlos Drummond de Andrade
  • A SOLEIRA E O SÉCULO - Iacyr Anderson Freitas
  • A VACA E O HIPOGRIFO - Mário Quintana
  • AINDA O SOL - Gabriel Bicalho
  • ARTE DE ARMAR - Gilberto Mendonça Teles
  • ARTEFATOS DE AREIA - Francisco Carvalho
  • AS IMPUREZAS DO BRANCO - Carlos Drummond de Andrade
  • BARCA DOS SENTIDOS - Francisco Carvalho
  • BARULHOS - Ferreira Gullar
  • BAÚ DE ESPANTO - Mário Quintana
  • BICHO PAPEL - Régis Bonvicino
  • CADERNO H - Mário Quintana
  • CANTATA - Yeda Prates Bernis
  • CANTIGA DE ADORMECER TAMANDUÁ E ACORDAR UNS HOMENS - Pascoal Motta
  • CANTO E PALAVRA - Affonso Romano de Sant'Anna
  • CARAVELA - REDESCOBRIMENTOS - Gabriel Bicalho
  • CENTRAL POÉTICA - Lêdo Ivo
  • CONVERSA CLARA - Domingos Pelegrini Jr.
  • CORPO PORTÁTIL - Fernando Fiorese
  • CRIME NA FLORA - Ferreira Gullar
  • CRIME NA FLORA - Ferreira Gullar
  • CRISTAL DO TEMPO & A COR DO INVISíVEL - Maria do Rosário Teles do invisível
  • DIÁRIO DO MUDO - Paulinho Assunção
  • DICIONÁRIO MÍNIMO - Fernando Fábio Fiorese Furtado
  • DUAS ÁGUAS - João Cabral de Melo Neto
  • ELEGIA DO PAÍS DAS GERAIS - Dantas Motta
  • FINIS TERRA - Lêdo Ivo
  • GUARDANAPOS PINTADOS COM VINHO - Jorge Tufic
  • HORA ABERTA - Gilberto Mendonça Teles
  • INVENÇÃO DE ORFEU - Jorge de Lima
  • LAVRÁRIO - Márcio Almeida
  • LÍRIOS POSSÍVEIS - Gabriel Bicalho
  • LIRISMO RURAL (O Sereno do Cerrado) - Gilberto Mendonça Teles
  • MEL PERVERSO - Márcio Almeida
  • MELHORES POEMAS - Paulo Leminski
  • O ESTRANHO CANTO DO PÁSSARO - Célio César Paduani
  • O ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA - Cecília Meirelles
  • O SONO PROVISÓRIO - Antônio Barreto
  • O TERRA A TERRA DA LINGUAGEM - Gilberto Mendonça Teles
  • OS MELHORES POEMAS DE FERREIRA GULLAR - Ferreira Gullar
  • PASTO DE PEDRA - Bueno de Rivera
  • PLURAL DE NUVENS - Gilberto Mendonça Teles
  • POEMA SUJO - Ferreira Gullar
  • POEMAS REUNIDOS - Gilberto Mendonça Teles
  • POEMAS REUNIDOS - João Cabral de Melo Neto
  • POESIA REUNIDA - Jorge Tufic
  • RETRATO DE MÃE - Jorge Tufic
  • VER DE BOI - Pascoal Motta
  • VESÂNIA - Márcio Almeida
  • VIANDANTE - Yeda Prates Bernis