29/08/2019

COM NOVO DESENHO, A POESIA PEDE PASSAGEM



        LÍGIA PORTO: COM NOVO DESENHO
A POESIA PEDE PASSAGEM

        Na importância da cor, do traço, do perfil de pessoas e coisas que traz da infância privilegiada vivida em Barbacena/MG, nos contornos de um novo desenho que deixa ver sua experiência com o pincel, a cor e o traço personalíssimo na tela em branco, LÍGIA PORTO deixa em evidência para o intérprete, as origens de seu livro de estreia: DE LAÇOS E CANTOS... AS CORES DO PERGAMINHO (Poesia - 2019 - Editora O LUTADOR, de Belo Horizonte. (O livro tem prefácio de GR, que faz esse registro). A partir desse conjunto de instrumentos usados como referência para criação de seus mitos, LG, que tem, de fato, larga experiência como pintora, abre caminho para a criação de seu mundo poético, pincelando agora com palavras. Assim é que vai colorindo, aqui e ali, a página em branco.
De fato, para inaugurar esse universo ou paraíso particular, LÍGIA PORTO utiliza-se  de LAÇOS E CANTOS, e vem, imediatamente, com o PERGAMINHO  em branco, onde lança o seu manifesto. Nesse pergaminho imaginário registra em perfumes e cores suas emoções e seus estremecimentos. Nessa caminhada redescobre seu “berço natal”, como se o trouxesse no bolso.  Segundo diz:  
          “floresce logo ali:
                        uma cidade em flor,
            seguindo sob a luz do sol,  
            em direção ao sul”.
Temos, imediatamente, o tom de uma expressão poética tomada de cores, traços, sons e segredos e perfumes, sensações que serão usados para criar, mais adiante, um momento especial pela metáfora, quando pergunta:
        “que perfume é este
          engravidado de lua,  
          garimpando o segredo das montanhas?”
Com esse espírito de cores, de sons, de laços, de descoberta e de um mundo poético onde habitam sombras e aromas, brilhos e acordes que chegam de uma infância privilegiada vivida em Barbacena, emblemática  “cidade de rosas e de luzes”, é que tenho a honra, a alegria e a satisfação de apresentar LÍGIA PORTO e a sua coleção de poemas intitulada DE LAÇOS E CANTOS... AS CORES PERGAMINHO.
Para esse primeiro passo, que é firme, seguro e promissor, é que em nome da poesia venho batizá-la:
Lígia Porto, ao recebê-la a poesia pede passagem.
       
Geraldo Reis – Belo Horizonte/MG  04/abril/2019
(Recepcionando a escritora no Clube dos Oficiais da Polícia Militar de MG, em concorrido lançamento da obra, em Belo Horizonte/MG)        

28/08/2019

DIVULGANDO: Série ENCONTRO MARCADO




Série Encontro Marcado abre o semestre com a professora Maria Esther Maciel

Autora conversa com o público no Acervo de Escritores Mineiros



A professora Maria Esther Maciel, convidada de agosto do Encontro Marcado.
Maria Esther Maciel: entrelaçamento de gênerosFoto: acervo pessoal

Nesta quinta-feira, 29, a professora Maria Esther Maciel abre a programação do segundo semestre da série Encontro Marcado, promovida pelo Acervo de Escritores Mineiros.
A conversa vai abordar o percurso autoral de Maria Esther, nos mais diversos formatos e gêneros textuais, e de sua relação com a literatura. "O entrelaçamento de gêneros é um traço muito importante do meu trabalho, pois escrevo poesia, ficção e ensaio", diz a professora.
Mediada pelo poeta e estudante de pós-doutorado em Estudos Literários Kaio Carmona, o bate-papo com o público ocorre no ambiente da exposição O laboratório do escritor, no terceiro andar do prédio da Biblioteca Universitária. Com manuscritos, fotografias, obras de arte, objetos pessoais e a biblioteca de autores mineiros, o local propicia uma atmosfera literária singular que inspira o diálogo entre público e convidado.
Encontro Marcado começa às 18h de quinta-feira e é aberto ao público. Mais informações estão divulgadas nas redes redes sociais do Acervo de Escritores Mineiros(InstagramTwitter e blog) e podem também ser solicitadas pelo telefone (31) 3409-6079.
CarreiraA carreira literária de Maria Esther Maciel começou em 1985 com o livro de poesia Dos haveres do corpo. Dezenove anos depois, ela estreou na ficção com O livro de Zenóbia, finalista do prêmio Portugal Telecom de 2005. Maria Esther foi professora de literatura comparada na Faculdade de Letras da UFMG até o ano passado e atualmente segue atuando como professora colaboradora na Unicamp.
Maria Esther também publicou, entre outros, os livros Triz (poesia, 1998), A memória das coisas – ensaios de literatura, cinema e artes plásticas (2004, finalista do Prêmio Jabuti), O livro dos nomes (ficção, 2009, menção especial no Prêmio Casa de las Américas e finalista de vários concursos nacionais, como o Prêmio São Paulo de Literatura, o Jabuti e o Portugal Telecom), A vida ao redor (crônicas, 2014, semifinalista do Prêmio Oceanos) e Literatura e animalidade (ensaio, 2016). 
A escritora tem contos, poemas e ensaios publicados em revistas e antologias do Brasil e do exterior e foi cronista semanal do Caderno de Cultura, do jornal Estado de Minas, de 2011 a 2014. Atualmente, é coordenadora editorial da revista Olympio - literatura e arte.

POESIA NA ESTANTE

  • A CONTINGÊNCIA DO SER - Célio César Paduani
  • A INSÔNIA DOS GRILOS - Jorge Tufic
  • A RETÓRICA DO SILÊNCIO - Gilberto Mendonça Teles
  • A ROSA DO POVO - Carlos Drummond de Andrade
  • A SOLEIRA E O SÉCULO - Iacyr Anderson Freitas
  • A VACA E O HIPOGRIFO - Mário Quintana
  • AINDA O SOL - Gabriel Bicalho
  • ARTE DE ARMAR - Gilberto Mendonça Teles
  • ARTEFATOS DE AREIA - Francisco Carvalho
  • AS IMPUREZAS DO BRANCO - Carlos Drummond de Andrade
  • BARCA DOS SENTIDOS - Francisco Carvalho
  • BARULHOS - Ferreira Gullar
  • BAÚ DE ESPANTO - Mário Quintana
  • BICHO PAPEL - Régis Bonvicino
  • CADERNO H - Mário Quintana
  • CANTATA - Yeda Prates Bernis
  • CANTIGA DE ADORMECER TAMANDUÁ E ACORDAR UNS HOMENS - Pascoal Motta
  • CANTO E PALAVRA - Affonso Romano de Sant'Anna
  • CARAVELA - REDESCOBRIMENTOS - Gabriel Bicalho
  • CENTRAL POÉTICA - Lêdo Ivo
  • CONVERSA CLARA - Domingos Pelegrini Jr.
  • CORPO PORTÁTIL - Fernando Fiorese
  • CRIME NA FLORA - Ferreira Gullar
  • CRIME NA FLORA - Ferreira Gullar
  • CRISTAL DO TEMPO & A COR DO INVISíVEL - Maria do Rosário Teles do invisível
  • DIÁRIO DO MUDO - Paulinho Assunção
  • DICIONÁRIO MÍNIMO - Fernando Fábio Fiorese Furtado
  • DUAS ÁGUAS - João Cabral de Melo Neto
  • ELEGIA DO PAÍS DAS GERAIS - Dantas Motta
  • FINIS TERRA - Lêdo Ivo
  • GUARDANAPOS PINTADOS COM VINHO - Jorge Tufic
  • HORA ABERTA - Gilberto Mendonça Teles
  • INVENÇÃO DE ORFEU - Jorge de Lima
  • LAVRÁRIO - Márcio Almeida
  • LÍRIOS POSSÍVEIS - Gabriel Bicalho
  • LIRISMO RURAL (O Sereno do Cerrado) - Gilberto Mendonça Teles
  • MEL PERVERSO - Márcio Almeida
  • MELHORES POEMAS - Paulo Leminski
  • O ESTRANHO CANTO DO PÁSSARO - Célio César Paduani
  • O ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA - Cecília Meirelles
  • O SONO PROVISÓRIO - Antônio Barreto
  • O TERRA A TERRA DA LINGUAGEM - Gilberto Mendonça Teles
  • OS MELHORES POEMAS DE FERREIRA GULLAR - Ferreira Gullar
  • PASTO DE PEDRA - Bueno de Rivera
  • PLURAL DE NUVENS - Gilberto Mendonça Teles
  • POEMA SUJO - Ferreira Gullar
  • POEMAS REUNIDOS - Gilberto Mendonça Teles
  • POEMAS REUNIDOS - João Cabral de Melo Neto
  • POESIA REUNIDA - Jorge Tufic
  • RETRATO DE MÃE - Jorge Tufic
  • VER DE BOI - Pascoal Motta
  • VESÂNIA - Márcio Almeida
  • VIANDANTE - Yeda Prates Bernis